Quinta-feira, 30 de Setembro de 2004
Realiza-se hoje em Miami um importante debate entre os candidatos à presidência dos EUA, George Bush e John Kerry. Por incrivel que pareça, estes debates possuem regras bastante rígidas e definidas, entre as quais:
- Os candidatos não podem fazer perguntas um ao outro
- As câmaras não podem concentrar a imagem no candidato que não estiver a responder às perguntas
- Cada candidato só pode ter um conselheiro nos bastidores
- A melhor de todas: É atirada uma moeda ao ar para determinar as posições dos candidatos no palco, bem como qual deles inicia o debate
Claramente, os americanos não tem simplesmente mais nada que fazer, com terrorismo e ocupações ilegais de países no prato do dia, perdem tempo a delinear regras para debates televisivos!
Já agora, será que eles já pensaram na possibilidade do lançamento da moeda se realizar num compartimento com frinchas no chão e a moeda acabar por cair numa das frinchas para o piso inferior? Será que eles possuem regras que estatuem explicitamente o lançamento da moeda em pisos de cimento ou azulejos ou até alcatifa mas nunca em pisos de madeira, devido ao facto do material em si ter a propensão para atrair térmitas e criar todo o tipo de fugas e buracos? Porque será que é proíbido terem mais do que um acessor ou conselheiro nos bastidores quando o anterior presidente tinha um acessora estagiária que em plena casa branca lhe acendia e brincava com o charuto enquanto lhe dava o leitinho? Ao menos em Portugal não há nada destas discriminações, convida-se a família toda para cargos e já está, até porque como estes americanos são em grande parte puritanos e abominam o preservativo, logo deviam possuir famílias bem numerosas, não faz sentido...
E não fazerem perguntas um ao outro? Mas o que é isto? A base do debate está na troca directa de ideias e confrontação de pontos de vista, não em discursos para o ar, contudo ambas as soluções são perversas, pois todos sabem que os políticos tem as questões estudadas e decoradas nos debates, bastando apenas que o mediador faça uma pergunta que não esteja prevista ou até uma prevista mas de forma diferente para perderem o fio à meada...
Ao não poderem fazer perguntas uns aos outros, está pressuposto não se poderem interromper, isto havia de ser lindo aqui, porque o que é um debate sem os FOI VOCÊ OU NÃO O RESPONSÀVEL POR ISTO? ERA O SEU GOVERNO! RESPONDA!
Ò CHÔDóTOR...
SENHORES DEPUTADOS! SENHORES DEPUTADOS!
Falta de objectividade ao poder!
A política é mesmo uma foda.
Já agora, no estado de Nova Iorque, é proíbido dançar em espaços fechados (isto compreende TODOS os espaços que não são ao ar livre) sem prévia autorização , ao abrigo do "Cabaret Act".
É mesmo o fundo...
Sexta-feira, 24 de Setembro de 2004
Este mundo está podre como estas cadeiras! Não é que o governo americano, não tendo aparentemente mais nada que fazer, resoveu interpelar em pleno voo o artista anteriormente conhecido por Cat Stevens (agora chama-se Yussuf Islam), impedindo o avião que partia de Londres com destino a Washington de parar no seu destino, obrigando-o a uma paragem forçada, tudo baseado no facto de a personagem em questão ter sido recentemente incluída numa lista negra de pessoas com conexões terroristas a vigiar, impedindo-o de entrar em solo americano.
Os serviços de inteligência americanos não deram uma razão válida para o facto de tal inclusão numa lista deste tipo, fazendo isto lembrar "O Processo" do Kafka, quer dizer, nos dias de hoje e no considerado país mais poderoso do mundo, as acusações e as incriminações voam ao sabor de boatos isolados e com pouca fundamentação, o que é bastante grave. Agora, já que estão lançados numa caça aos cantores, bem podem prender o phil collins, aquele gajo nunca me enganou, o gajo é o ANTICRISTO disfarçado, destinado a semear o Apocalipse...
Finalmente, já posso respirar. Entrei ontem oficialmente em férias. Se por acaso desconfiarem da qualidade duvidosa de posts futuros é porque o meu cérebro entrou em piloto automático por uns tempos e tem mais que fazer do que aturar críticos inconstrutivos (e o pior é que hoje me vou sentar á mesa com esses gajos)...Agora é prós outros códigos que não o civil, mas o da estrada, que se faz tarde.
Sexta-feira, 17 de Setembro de 2004
Que título tão esquisito para um artigo, não? Pois é, agora já ninguem se lembra destes gajos mas há coisa de 4 anos andava o pessoal todo a comprar o cd deles por causa "daquela musiquinha"! HIPÒCRITAS!!!
Soube hoje através do "Público" (porque eu divulgo as minhas fontes) que os- até custa escrever isto- Duran Duran se voltaram a juntar na sua formação original. Foda-se, mais valia a pena estarem quietos e pouparem-nos a todos dos vómitos compulsivos que isso nos vai causar, quer dizer, já não bastava ver aqueles videoclips dos anos 80 nos canais de música estrangeiros e exclamar enquanto levava as mãos à cabeça: È O FUNDO DO POÇO!
Isso lembra-me o Rock In Rio 2004, por favor, para ver tanto dinossauro junto ia a um museu. Peter Gabriel? Mr Tantric Fuck (aka Sting)? estamos numa nova década, promovam as bandas novas, parem lá com a reciclagem.
Quarta-feira, 15 de Setembro de 2004
Constatando um surto de nostalgia pós-estival em blogs de camaradas meus, exponho aqui algumas frases assassinas do Verão de 2004:
-"Até me veio um c###ão à boca!"
-"As cuecas da Victoria é que deram a vitória a Portugal nos penáltis"
-"Quando tiveres vontade, manda-lhe com o chinelo!"
-"Se quiserem, vocês podem dormir connosco"
-"Nós somos de Lisboa, mas eu nasci em Lamego e a minha irmã nos Açores"
-"Ai, meu deus...que grandiosa..."
Se calhar, estou a cometer grandes injustiças em não mencionar outras tais que mereciam estar aqui, mas por esta altura a memória já não está muito fresca, por isso, aos prevaricadores que navegam por essa net fora, se se lembrarem de outras, avisem-me.
Segunda-feira, 13 de Setembro de 2004
Há coisa de 10/quase 15 dias creio, tem-se formado um bruá dos grandes (bruá é uma expressão com o seu quê de gay, mas de momento não me lembro de mais nenhuma, já sei que me vou arrepender de escrevê-la, mas enfim...) por causa de uma embarcação dos nédérlandes que pretendia atracar na costa portuguesa. Tudo bem, mais um barquinho de turistas que vem visitar o nosso país e a sua bonita costa recortada pelo Atlântico, contudo aqui é que começa o problema, pois tratava-se nada mais, nada menos, do Abooooooooooooooortoooooooooooooo Boooooooooooooaaaaaaaaaaat (vá lá, imaginem a musiquinha do barco do amor enquanto lêem esta parte), o qual pretendia entrar em águas territoriais portuguesas de forma providenciar sessões de esclarecimento e até recolher mulheres cá do sítio para transportá-las em direcção a águas internacionais para a prática de abortos.
Relativamente à questão do aborto, só posso dizer que me imiscuo de ter opinião sobre esse assunto, acho que só devia dizer respeito a mulheres, por isso, feministas e outras tais, podem acalmar as vossas vaginas d´aço que eu sou neutro neste aspecto, porém...
A postura do nosso ministro da defesa, demasiado precipitada e excessiva, uma autêntica nuvem de mofo este nosso ministro, deve ter a caveira do Salazar no armário com certeza, quase que mandava a nossa fota de submarinos nucleares contra as holandesas, já estou a imaginá-lo em pleno forte de s.julão da barra "Marujo, prepare os canhões!", ao que este responde "Canhões?onde?paaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa". Apoio o facto de que se as leis actuais que vigoram em território nacional proibem a prática do aborto, e se o território de um país compreende o seu espaço terrestre e a suas águas territoriais, logo a embarcação holandesa não poderia operar na costa portuguesa, pois esse espaço é regido pelas leis portuguesas, agora, em águas internacionais, vigoram as leis do país de proveniência da embarcação, neste caso, as leis da Holanda, agora a questão é: Deveria o estado português promover um novo referendo de forma a revogar uma legislação que muitos consideram arcaica? Num futuro próximo, não me parece, pelo menos até ao final da legislatura, que é em 2006, agora, que se deveria implementar uma maior informação dirigida a quem o pretende fazer e até promover facilidades de deslocação ao estrangeiro, poupando-se abortos clandestinos em condições miseráveis e que põem em risco a vida da própria mãe, isso também me deixa a pensar; agora, por outro lado, este empreendimento não põe em causa a soberania de um país? Realmente, sempre me meteu um bocado de impressão a mania que os holandeses têm de fazer cruzadas para salvar os países do resto da Europa das trevas da "pré-história", quer dizer, se vivem num país tão liberal e tão paradisíaco com p###s nas montras e montanhas de droga (por esta altura, tou-me a lembrar de que a Holanda é um país plano e sem montanhas, mas agora tou lançado...) então porque é que estão nas nossas paragens de semáforos a lavrem-nos os vidros dos car...OPS, POVO ERRADO!, bem, então, porque não ficam no vosso paíszinho abaixo do nível do mar, fumam um cacete do tamanho do rio Amstel enquanto se põem em cima de uma gaja do sindicato das p###s (a qual, no fundo, é uma drag queen do Suriname, ah, afinal estes holandeses também exploram os pretos) e não abrem os diques?
Se eu quisesse ver fufas na água, não precisava de ir tão longe, bastava empurrar cerca de 60% das militantes o BE pró Douro, enquanto que no Abooooooooooooooortooooooooooooo Booooooooooooaaaaaaaaaat começam a achar que falta um barman preto que faça umas pistolas com as mãos e dê tiros pró ar como o do Lâve Bóte, sempre podem ir buscar um surinamer.
Resultado: não tenho opinião sobre o aborto e sou um gajo de esquerda, dá para acreditar, não, só noutro planeta, olha, qual é o planeta dos Balanças?