Quinta-feira, 24 de Novembro de 2005
Esqueçamos o que o velho caquético descendente do S.Pedro disse ontem, o destak (à venda no metro, deixa de ser gratuíto a partir de Janeiro) vai todo para um comparsa meu, o qual, em plena rua da Boavista, durante um momento brutal de descida da temperatura corporal e de rarefacção do oxigénio que lhe areja o cérebro, designa o Summus Pontifex de, passo a citar, "Bento décimo dezasseis". Que os homossexuais vão carpir as suas mágoas para o concerto dos Village People versão 2005, que depois de uma frase destas, até os santos vão cair do altar...
Segunda-feira, 14 de Novembro de 2005
É que o actual Ministro do Interior do Héxagono é filho de um imigrante húngaro...ao menos no meio deste conflito ganhou-se um futuro ex-candidato a presidente da República Francesa.
Domingo, 6 de Novembro de 2005
Pois é, insisti com uma pessoa para que me emprestasse este filme, e passadas 2 horas e muitos minutos (quando a ver um filme, nos damos a olhar para o relógio, é mau sinal) quando o DVD saltou cá pra fora, a minha reacção foi: "Mas esta porcaria é sobre o quê?". Confesso que não sou o maior fã de épicos de ficção científica e nunca li a obra homónima de Frank Herbert, mas pelos vistos nem os próprios argumentistas nem o realizador o fizeram, pois não há história, nunca se percebe o que se está a passar, há demasiadas personagens que aparecem e desaparecem sem se perceber muito bem para que servem (foi aqui que eu vi porque é que a carreira de actor do Sting foi o que foi), se calhar precisavam de um filme inteiro só para apresentar todas as persongens...e o David Lynch, cujos restantes filmes são, se subirmos uns metros a fronteira do bom senso e da compreensão, curiosos, demonstrou aqui que a ficção científica não é o seu forte, e não há mais nada a fazer.
4/10