Domingo, 8 de Outubro de 2006
Início do Portugal-Azerbaijão:
Comentador #1: O que achas da não inclusão de Nani, o jogador-revelação deste início de época, no onze inicial?
Comentador#2: Concordo com a decisão, mas o contrário também se aceita.
A inclusão de uma comitiva de atletas galegos nos Jogos da Lusofonia? Com base na partilha comum de uma herança historico-cultural, têm tanta legitimidade para lá estar como as representações da India, do Sri Lanka e (caso mais bizarro) da Guiné Equatorial. O que se passa com as entidades portuguesas? É outra vez o medo de afrontar o "papão" de Madrid?
Sexta-feira, 6 de Outubro de 2006
Porque a falta de memória se revela a pior inimiga do Homem no decurso da História, convém relembrar esta data, porque 1910 já lá foi há muito tempo. Gerou-se uma determinada corrente de pensamento aqui em Portugal a qual defende que a República nunca deveria ter sido instaurada, arguindo-se que os países mais estáveis e prósperos do mundo são efectivamente aqueles que possuem regimes monárquicos. Considero uma argumentação com muitas falhas, não se pode considerar a estaticidade e a hereditariedade de um Chefe de Estado como o garante da estabilidade de um país, da garantia da prossecução de um rumo ou uma política traçada por esse país. Hoje, no que diz respeito às monarquias do mundo industrializado, quem exerce o verdadeiro poder (o executivo) são os parlamentos e, por inerência, os governos/gabinetes. O termo "monarquia constitucional" significa alguma coisa, esta gente pensa que ainda andamos no tempo do Absolutismo...
A questão de um país ser ou não mais próspero e apresentar melhores indices de desenvolvimento que outros prende-se com questões meramente conjunturais e de gestão, por cada monarquia próspera que enunciem, lembro-me de estados republicanos (ocorrem-me os casos da França, da Irlanda e da Finlândia, por exemplo), tudo não passa de um choradinho que erra completamente o alvo, o segredo está na governação e não no regime político.
P.S: O Pulido Valente encontra-se de férias, preparem-se em breve para o retorno da fúria...
Depois de uma ausência que de tão longa que efectivamente se tornou raiou os limites da indecência mais bera, devo (e achei por bem) assinalar o regresso a este espaço de opinião e debate. Não, não estive a recuperar de nenhuma embolia cerebral provocada por nenhum golpe de luta-livre de nome esquisito, apenas constatei a ausência de acrescentar algo de relevante ao blogue durante este tempo de ausência...não foi minha intenção torná-lo tão longo, mas as circunstâncias assim o ditaram, já dizia o tal que de vez em quando a fonte também seca. Aqui estou de novo para relatar assuntos de primacial importância que afectam a minha existência e a de todos que este mundo calcorreiam.
Ainda não foi desta que taparam o poço.