Domingo, 31 de Dezembro de 2006
Com o ano a pôr-se no horizonte, enquanto uma pestana me entra para a vista e uma estrela se estatela, espero que o poço continue profundo em ideias e interesse. Vou ali e já volto em 2007.
Quinta-feira, 28 de Dezembro de 2006
Confirmada que está a condenação à morte por enforcamento de Saddam Hussein pelo Tribunal ( estes célebres tribunais "ad hoc...)" de Apelo do Iraque, este será executado no prazo de 30 dias em data e local não revelados. Conclui-se assim com chave de ouro o postulado da doutrina de combate ao terrorismo posta em marcha desde 2001: Sangue paga-se com sangue, olho por olho, porque em terra de cegos, ninguém é rei. Já que falamos em chaves, foi concedida a Saddam as chaves da cidade de Detroit em 1980 por obras beneméritas em igrejas católicas locais, o que põe a nu o lado risível e caricato pelo qual se rege o xadrez da geo-política ao longo da História, os aliados são ditados pela conveniência da ocasião e não pelo que realmente são. A uma figura como Saddam pela qual qualquer forma de simpatia se torna impossível, junta-se um processo escandaloso que culmina com um desfecho ainda pior: Enforque-se!
Os americanos não sabem que vão dar a melhor das desculpas para a violência total, em terra de cegos, ninguém será rei...
Quarta-feira, 27 de Dezembro de 2006
Sábado, 23 de Dezembro de 2006
Votos de um
feliz Natal e de uma boa entrada no Ano Novo. Que a paz caia sobre todos vós.
Segunda-feira, 18 de Dezembro de 2006
Terça-feira, 12 de Dezembro de 2006
O conteúdo da notícia é por si só puramente execrável, contudo convém ter em conta o que se encontra a
negrito, deixou-me pasmado:
"Pensadores e investigadores" neonazis e aparentados de nove países europeus, entre os quais Portugal, participam hoje e amanhã em Teerão, juntamente com "ayatollahs" e mais "pensadores e investigadores" iranianos, numa conferência organizada pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros de Ahmadinejad destinada a "provar" que o Holocausto nunca existiu, ou então que, como na versão de Rudof Hess em Nuremberg, foi obra dos judeus, que teriam hipnotizado os SS dos campos de extermínio para os forçar a meter seis milhões de pessoas em fornos crematórios e conseguirem, assim, fazer-se passar por vítimas (não é anedota, foi mesmo a "explicação" de Hess). A comédia de Teerão é uma tosca "reprise". As boas relações entre fascismo islâmico e nazismo vêm de longe. Em 28 de Novembro de 1941, Mohammad Amin al-Husayni, ou Al-Husseini, "mufti" de Jerusalém e presidente do Conselho Muçulmano, encontrou- -se com Hitler em Berlim, tendo sido nomeado "SS Gruppenfuehrer" e encarregado de abrir na Palestina uma filial muçulmana da "solução final". Estou curioso de saber o que, por cá, "teerão" a dizer (eventualmente na AR) acerca da selecta reunião os habitualmente tão faladores nacional-aliados do fascismo islâmico. O mais certo é que fiquem calados. Aceitam-se apostas.
- Notícia retirada da edição do JN de 11 de Dezembro.
Tudo bem, já não era novidade para nós de que há muito medo de afrontar os "passarões" que dominam os meandros do futebol e da política no nosso país, mas agora o senhor jornalista escusava de ser tão vago, ao ponto de enveredar por um discurso redondo, ou direi mesmo mais, esférico...
Domingo, 3 de Dezembro de 2006
Na minha opinião, nem se devia discutir se a bola proveniente do cruzamento chegou ou não a entrar dentro da baliza, mas como raio é que o Postiga conseguiu falhar
isto.