Segunda-feira, 29 de Março de 2004
Pois é, pois é, neste dia solarengo de finais de Março dá-se início à dissertação sobre o q se passa, sinceramente o q realmente se passa na mente colectiva do português, cidadão do mundo, o qual (vamos fingir q o mundo é uma pessoa) nem sabe onde alberga tão peculiar país.
Falemos neste artigo do futebol, esse desporto rebenta-carteiras ( e também rebenta-cadeiras, olhem só para o Avelino Ferreira Torres...), com o FCP a demonstrar mais uma vez q é o único clube português da actualidade com o chamado "estofo" para se aguentar na cena internacional e fazer frente aos principais clubes do mundo ( e por q não da Europa?). Sim, vê-se tudo no chamado "estofo", o "estofo" é q permite q se tenha a consciência d q um jogo tem 90 minutos e q, mesmo a perder contra uma das mais poderosas equipas mundiais, a qual transformou a outrora competitiva Premier League num campeonato tão empolgante quanto o campeonato norueguês (onde o Rosenborg já vai a caminho do seu 10º título consecutivo), acreditou sempre na possibilidade de vencer a eliminatória em vez de baixar os braços, desatar a despachar bolas para a frente à Ramaldense e esperar pelo fim do jogo, encolher os ombros e dizer " Caímos de pé, dominámos o Manchester United mas faltou-nos a sorte", ou seja, a velha tradição das vitórias morais, as quais foram durante anos o prato forte do futebol cá do sítio.
Quanto ao SLB, bem, só se pode dizer q com um plantel tão reduzido e inconstante conseguiu proezas ao longo da época em curso como, por exemplo, atingir a final da Taça de Portugal (7 anos é muuuuito ano) e quase eliminar uma equipa milionária deficitária e em crise como o Inter de Milão.
Finalizando, uma ressalva para o Sporting, o qual mais uma vez demonstrou o chamado "estofo leonino" na Europa, ao cometer o feito de levar 3 golos no Azulejódromo de alvalade frente a uma equipa turca de nome esquisito.