Terça-feira, 26 de Outubro de 2004
Não desisti, fui ao google procurar pela fuça da personagem e saiu-me isto. Bem, nesse caso, não era só o teu mail que eu queria f...
É só para avisar um paneleiro de uma personagem que desconheço que essa merda de me andar a foder o blog com spams e outras merdas dessas é assinar a certidão de óbito...prepara-te para teres o mail minado.
Tás fodido.
Quinta-feira, 21 de Outubro de 2004
Na Antiguidade Clássica, há muitos séculos atrás, o filósofo grego Platão, sem mais nada de produtivo para fazer (ao que parece, na Grécia Antiga, todos os cidadãos gregos frequentavam o parlamento e passavam a vida a filosofar e a reflectir sobre tudo, pois os escravos, que não eram cidadãos nem tinham direitos nenhuns, é que faziam todo o trabalho, e ainda diziam que aquilo era o berço da democracia...) descobriu um tipo de relacionamento afectivo e resolveu baptizá-lo com o seu nome.
Tudo bem, deve dar um orgulho desgraçado um gajo sair com mulheres, falar com elas e não fazer a ponta de um charuto e ainda ter a lucidez e a ideia luminosa de dar o seu nome a isso. É que gostava de saber se por ventura existe algum critério de baptismo de situações eventualmente novas para o conhecimento humano e a que regras obedece esse critério, pois daqui só se pode entender que tens que ter um certo estatuto para dares o teu nome a coisas corpóreas ou incorpóreas, materiais ou sentimentos, como foi o caso do Platão, um nome ainda hoje reverenciado. Contudo alguns podiam protestar e dizer que devia haver democracia, toda a gente devia baptizar coisas novas com as quais se deparassem. Já estou a ver: "Olá, o meu nome é Tó, queres ir para a cama comigo?" O que é que se deverá chamar a isto? Uma relação tónica? Naaaaaa...mais vale ter estatuto para isso...
Quarta-feira, 20 de Outubro de 2004
Terça-feira, 19 de Outubro de 2004
Sim senhor, palavras para quê ?
E o inferno é laranja.
Domingo, 17 de Outubro de 2004
Nas eleições legislativas nos Açores, o candidato do Partido Democrático do Atlântico (PDA), sofreu um duro revés: foi-lhe roubado todo o seu material de campanha, que consistia unicamente num megafone, o qual se encontrava instalado na viatura particular do candidato, acabando assim toda a actividade de campanha do partido.
Para além disso, o cartaz com a sua cara colado no tejadilho do carro é também diariamente roubado pelos vizinhos. O candidato está desesperado e pondera atirar-se para dentro de um vulcão, declarando-se desiludido e queixando-se dos custos da campanha, nos quais se insere os direitos de autor para utilizar a música Força de Nelly Furtado.
Não é que queira semear a discórdia e ser polémico, mas um partido que só tem um megafone e ainda vai adquirir os direitos de autor daquele hino todo azeite e depois se queixa dos custos, é caso para se dizer Cada um tem o que merece. Isto raspou no fundo
Para terminar, descobriu-se um nexo de casualidade entre o hino do Euro 2004 Força e o aumento do número de violações durante a competição futebolística em Portugal.
Ao que parece, a letra da música continha uma chamada mensagem subliminar que se infiltrava na cabeça dos presumíveis violadores, se não acreditam vejam bem:
Come-me à força, come-me à força, come-me à força
e por aí fora.
Mais um podre que acaba de vir à superfície. Pelos vistos, um prof. que me deu aulas no ano transacto enviou durante as férias de Verão postais a determinados alunos que frequentaram o regime de avaliação contínua. O conteúdo dos postais em questão permanece desconhecido (ao que parece, ou foram rasgados prontamente ou jazem reciclados), contudo a particularidade que torna este caso deveras intrigante centra-se no facto de terem sido enviados maioritariamente a alunos do sexo masculino. De resto, constatava-se que o prof. em questão prestava bastante atenção quando as aulas eram apresentadas por alunos, passando toda uma apresentação a ler um livro ou outras leituras avulsas quando se tratavam de ninas, demonstrando pouco interesse. Pá, ás vezes o meu silêncio diz tudo
o Adelino Tavares devia passar pela minha fac para limpar uns certos profs de tendências digamos exóticas...
Tenho que ter cuidado e não revelar nem nomes, nem datas, nem lugares específicos, senão o Santanamerda ainda me silencia o poço. Alerta laranja podre para todos os blogues das redondezas e afins.
Terça-feira, 12 de Outubro de 2004
Hoje, lá me deu na gana para aparecer na fac e assistir à minha primeira aulinha. Muito bem, foi a primeira aula de Direito Processual Civil I, cadeira a qual dizem ser a mais lixada do 3º ano, boatos vários mo confirmam. Continua assim a intrépida caminhada de um homem que já experimentou as agruras do Direito Islâmico, com os seus waqfs, urfs, mudjtahids, sunnas, idjtihads e do Direito Hindu e os mitashkaras e dayabhagas, para além dos dharmas, karmas e ritas...
O professor da cadeira, o qual tem a curiosa particularidade de ter Tavares no nome, tal como o outro, tem parecenças inquietantes com Luigi Del Neri, o tal treinador italiano que esteve um mês à experiência no FCP. Bem , pelo menos no ângulo da sala em que me encontrava, assim me pareceu, talvez o espectro de luz me traiu ou se calhar é o próprio disfarçado para assim se vingar da cidade do clube que o escurraçou...o que interessa é que debitou bibliografia que me ocupou uma página inteira de caderno, o que dá em parte razão à minha teoria, Del Neri está se calhar entre nós...
Reparei que o ambiente humano da fac está mudado, parece que abriram as comportas, já se vêem um nº bastante apreciável de gajas jeitosinhas por m2 do que o habitual, o que contrasta com o marasmo em que isto às vezes se tornava. Parece que foi uma boa ideia ceder as antigas instalações aos de Ciências da Comunicação, só assim se explica tal afluência, espera-se por conseguinte um maior estreitamento de relações entre os dois cursos, apesar de isto por enquanto ser escavadoras e bulldozers por todos os lados. Nada mais a acrescentar.
Segunda-feira, 11 de Outubro de 2004
Era um domingo chuvoso tal como muitos outros neste início de Outono. Era uma festa de aniversário de um tal sujeito bom anfitrião com uma estranha inclinação para crepes
de repente, um autêntico terramoto, fiquei abalado, ainda agora, quando penso nisso
Pois bem, foi no dia de ontem que tomei contacto com um filme portuga, o qual coloco no pedestal de um dos melhores filmes portugueses da nova década, bem, já agora, não seria heresia nenhuma dizer do século XXI.
O filme em questão chama-se I´ll see you in my dreams e, para além de tudo, nem se trata de um filme propriamante dito, pois é uma curta-metragem de cerca de 20 minutos. Só posso mesmo dizer que consegue encaixar em duas escassas dezenas de minutos zombies, cenas de porrada que faziam o Steven Seagal corar, uma conhecida top model mais morta que viva, pontapés na boca estilo filmes do Takeshi Kitano, romance, padres zarolhos que perdem literalmente a cabeça, anões, nudez explícita, uma muito peculiar cena de toma lá aço e, guardado o melhor para o fim, um herói que anda de galochas!
Lindo! Lindo! E ainda há pessoal que gasta 5 euros para ver os Vin Dieseis e os The Rocks ao cinema
é que isto mete o Resident Evil 2 a um canto! Ou pelo menos mete mais carne no assador em 20 e tal minutos que o Resident em quase 2 horas, na minha modesta opinião. Imaginem o Evil Dead metido num espremedor e regado com muito azeite e tem o I´ll see you in my dreams. Superou as minhas expectativas, completamente.
Uma menção especial para o grande Adelino Tavares, a resposta lusa ao Steven Seagal!
Adelino Tavares, um nome a fixar, depois do memorável Casting para virgens, operários e prostitutas (tenho que ver este filme, quem sabe no E-mule
).
Depois, ainda não refeito do choque, descobri como os japoneses não apanham SIDA e outras doenças venéreas e sexualmente transmissíveis através de uma animação curiosa, com o (vamos assim chamá-lo, pois o sujeito em questão insistiu em manter a sua identidade secreta) Homem do Fato, o qual, pelo que percebi, deve ser uma espécie de mascote dos preservativos Control lá na terra do Sol Nascente, reparando eu no facto da marca Control não possuir mascote, mas fica a ideia. Realmente, o HIV não tem hipótese por aqueles lados
Um pensamento final: Este artigo até podia ter sido um artigo decente, se não fosse a merda dos zombies