É que há desculpas algo esfarrapadas e desculpas bem esfarrapadas, mas como esta, de Alberto João Jardim , não há pano, nem desplante, que aguente. Que coincidência conveniente, agora que fundos comunitários suplementares em fartura vêm, e virão, a caminho...
Parece-me, infelizmente, cada vez mais evidente, e desconcertante, que só o advento de uma real tragédia humana consegue calar as querelas estéreis e idiotas que os anos arrastam, os agitares de bandeiras de revolta ocas, e outros tantos momentos esquecíveis.
Refiro-me obviamente aos governantes, e não ao povo desta região, que não merece tal imputação, muito menos neste momento tão sensível e doloroso.
Há que limpar os destroços, materiais e emocionais, e proceder à reconstrução, tanto da ilha como das vidas dos madeirenses. Tratar dos feridos, cuidar dos vivos, e chorar os falecidos.
Porque é só isso que realmente interessa agora...
Relativamente ao célebre caso da "crónica censurada" e da "conversa do restaurante", parecemos estar a presenciar, até prova TANGÍVEL do contrário, a mais um capítulo da desestabilização da vida política, elegida pela Oposição a Sócrates (mormente, a ligada à Direita) como último reduto e via para derrubar o Governo PS. Tudo parece ter servido nos últimos tempos para tornar a atmosfera política envenenada quanto baste, para ir de encontro a sufocos democráticos , que nada mais parecem ser que asfixias eróticas auto-infligidas para tentar reerguer a pujança de um PSD afundado na mais pura e castrante das impotências. Claramente, devia-se procurar um melhor remédio para tratar as últimas disfunções erectorais...
Agora, vemo-nos obrigados a presenciar o recurso ao artifício-mor da estupidez e do desespero: o recurso ao "diz que disse", ao testemunho indirecto através de terceiros, e assim se ocupou o tempo de uma Comissão de Inquérito na AR, com discursos redondos e pauperrimamante fundados, com muita metáfora e parábolas contadas para preencher o vazio. Parece que, como que também repentinamente tomado pelas metáforas, me apetece dizer que viajamos das tempestades imperfeitas do PS de Sócrates para o olho do lamentável furacão "Crespo".
Mencionando uma frase ouvida algures e extremamente apropriada para a ocasião, há pessoas que se ferem quando disparam a arma por acidente com ela ainda no coldre, Mário Crespo não. Descalçou o sapato, fez cuidadosamente pontaria e mandou bala.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.
. Momento TASER NA NUCA ( A...
. O Castig(ad)o(r) Que Se A...
. Uma Nada Pequena Boa Notí...
. O Retrato Actual da Reali...
. O Derradeiro PECado Morta...
. Os meus links
. VJ Edman